O assunto deve preocupar tanto o consumidor quanto o produtor e quem comercializa a carne bovina. Há falhas de todos os lados, a começar pelo consumidor que quantas vezes adquire o alimento sabendo que sua procedência é duvidosa.
É preciso esclarecer aos menos avisados que o risco de a carne se contaminar é grande, e certos cuidados devem ser tomados desde a criação até a comercialização do produto.
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Quem esperava ouvir notícias de que em países desenvolvidos e exigentes, como os da Europa, a população pudesse ser contaminada por consumir carne bovina? E está acontecendo. A doença da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina - BSE) tem se espalhado nos rebanhos e atingido seres humanos, causando graves distúrbios nervosos. Há informações de consumidores na Inglaterra e França que morreram desse mal. O consumo de carne bovina nesses países caiu mais de 25%. Houve interferência do Ministério da Agricultura e certos cortes, como o da bisteca, estão proibidos.Recentemente, a Espanha também registrou casos de BSE. Medidas para conter a disseminação da doença já foram tomadas pela União Européia, como o controle de ração proveniente de produtos de origem animal, no continente, apontado como principal meio de contaminação. Tudo indica que o rebanho brasileiro não seja contaminado por esse mal, já que o tipo de alimentação aqui é bem diferente. Aliás, a exportação de carne no Brasil já aumentou, temos rebanhos sadios, carne saborosa e “natural” – o chamado boi verde, que se alimenta de pasto ou forragem de origem vegetal, e como não poderia deixar de ser, de sal mineral.
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